Quando eu, pequenino
Um acordeão ganhei,
Fiquei muito espantado,
Mas logo toquei.
Meu pai e minha mãe
Se espantaram
Como ele toca
Se nunca aprendeu?
Foi a mão divina
Que me ensinou.
Desde aquele dia
O acordeão
Eu não larguei.
Graças a ele ganho
A minha vida
Com muito amor
E música também.
Depois de muito tempo
Boiadeiro eu virei
Mas do meu acordeão
Eu nunca larguei.
Hoje velho e cansado
Da boiada eu larguei,
Mas continuo com a música
E meu acordeão também.
14 de março – Dia da Poesia
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